segunda-feira, 24 de junho de 2013

Poema: O velhinho


O Velhinho.


Quando ele surge, arrimado tristemente a seu bastão.

Minha alma emudece ao vê-lo e soluça o meu coração.

A barba branca e a cabeça branquinha, quase não vê.

As suas mãos em vão espera, a esmola que alguém lhe dê.

E assim vai de porta em porta.

Pedindo por compaixão, uma esmola, um agasalho, ou um pedacinho de pão.

Respeite bem a velhice, porque a mocidade é em vã.

E lembre-se que se hoje és moço, será velhinho amanhã.


Senhor Alcides.
 
*(imagem - foto colorida tirada da cintura para cima do aluno Alcides que está sentado na sala de trabalhos manuais.
O aluno está vestindo  uma camiseta amarela que é uniforme da escola, tem os cabelos e o bigode brancos.
 Ele está sorrindo).
 

 

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